Entrevista: Thy Shade

 
Diana Shade e Mane Cabrales juntaram-se num novo projeto intitulado Thy Shade e o seu primeiro registo é uma lufada de ar fresco no cenário do metal sinfónico. The Last Goodbye é uma edição da Massacre Records, a escolha acertada para quem quer entrar no mercado europeu. Foi a vocalista Diana quem nos falou do nascimento e objetivos do projeto.

Olá Diana! Obrigado pela tua disponibilidade. Podes apresentar a tua nova banda Thy Shade?
Olá e obrigado pelo teu interesse e apoio. Somos uma banda de Denver, Colorado, de Metal Sinfónico chamada Thy Shade e esperamos oferecer um lado diferente e orgânico dentro do género.

Importas-te de falar um pouco a respeito dos vossos (teus e de Mane) trabalhos e/ou bandas anteriores?
Todo o meu trabalho anterior foi praticamente na cena clássica. Localmente e mesmo fora do estado, fiz óperas e cantatas como Carmen, Il Barbiere di Siviglia, Carmina Burana só para citar algumas, mas uma vez que sou uma rocker (risos) desde há muito tempo que queria fazer algo assim. Por um motivo ou outro não foi possível até agora, portanto, estou feliz em me estrear na cena Rock com Thy Shade. Mane Cabrales é produtor e atualmente baterista dos Dimension. Também teve um projeto paralelo chamado Time Zero, e vários outros projetos como produtor e músico convidado.

Este é um projeto com apenas dois membros. Têm a intenção de recrutar mais músicos ou irão continuar com convidados?
Estamos a trabalhar num line-up para uma situação de banda ao vivo e estou certa que iremos conseguir, dependendo da sorte que tivermos com os membros.

A tua voz é verdadeiramente espetacular! Tens treino clássico ou qualquer formação clássica?
Obrigado pelo elogio! Sim, andei durante mais de 7 anos num conservatório de música e também trabalho com um vocal coach pessoal.

Em 11 músicas, 3 são versões de bem conhecidas músicas clássicas. Como foi esse processo de escolha dos temas? São dos teus compositores favoritos ou músicas favoritas?
São músicas das quais gosto muito e, definitivamente, de grandes compositores. Procurávamos algumas músicas com uma estrutura mais direta e essas músicas funcionaram muito bem para nós.

The Last Goodbye é realmente uma lufada de ar fresco na cena do metal sinfónico. Quais são as vossas expetativas para este novo projeto?
Fizemos este álbum num clima muito artístico, sem expetativas comerciais, mas até agora a resposta tem sido muito boa e a maioria dos comentários têm sido favoráveis, o que nos faz muito felizes. Definitivamente, no futuro iremos continuar a trabalhar na mesma direcção.

Em que altura a Massacre Records cruzou o vosso caminho?
Bem, gravamos o álbum e, com ele pronto, enviamo-lo para as editoras que pensamos poderiam estar interessadas nele. Demos algum tempo, mas não conseguimos as respostas que queríamos, por isso decidimos avançar de forma independente. Logo depois, recebemos um e-mail da Massacre Records a dizer que estavam interessados na banda e que poderiam lançar o álbum corretamente. Ofereceram-nos um acordo que achamos que era bom para nós, portanto aqui estamos.

A propósito, o facto de ser uma editora europeia é importante para a banda? Achas que a vossa música será mais apreciada na Europa?
Definitivamente, acho que é melhor já que a maioria das bandas na cena do metal sinfónico é europeia. As editoras não temem assinar um projeto não comum.

Falando agora dos convidados. Como foi o processo de seleção?
Na realidade não foi um processo de seleção. Felizmente, desde que começamos este trajeto, que temos estado cercados por grandes músicos. Acabamos por chamar grandes amigos para nos ajudar com as coisas que precisávamos quando estávamos a trabalhar nas músicas. E isso ensinou-nos que não precisas necessariamente de grandes nomes para fazer um ótimo trabalho.

Já têm pronto o vídeo para a música Adagio. Por que escolheram essa música?
Adagio é uma canção bem conhecida e que já teve versões feitas por vários artistas, mas acho que temos algo de bom para oferecer. Adoramos a maneira como ficou e pensamos que seria uma boa forma para começar.

Quais são os vossos próximos projetos? Há alguma tour planeada?
Como já disse, estamos a trabalhar para termos o line-up certo e, claro, vamos continuar a trabalhar para o nosso próximo disco.

Muito obrigado, Diana! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Só te quero agradecer novamente pelo teu apoio e aos leitores.

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