Review: Renaissance (Legacy Of Cynthia)

Renaissance (Legacy Of Cynthia)
(2014, Independente)
(4.8/6)

Em 2011, a respeito da estreia Voyage, escrevíamos: um trabalho onde o progressivo, o alternativo, o peso, a melancolia, a imensidão e a melodia se cruzam de uma forma perfeita. Passaram três anos e os Legacy Of Cynthia regressam agora em formato longo com Renaissance. E desde logo o que se pode dizer é que caraterísticas que já havíamos referenciado não só se mantêm inalteráveis, como são elevadas a um superior patamar de intensidade e qualidade. Renaissance não é um disco imediato, porque tem bastante complexidade fruto dessa componente progressiva. Mas é um disco extremamente competente e onde o trabalho das guitarras solo sobressai de forma muito intensa. Um excelente desempenho de Oz Villarez e Edgar Milhais a ajudar a enriquecer um disco já de si com bastante potencial. E é um disco em que os temas crescem não só em si, como na perceção do ouvinte. Isto é, quase todos os temas se desenvolvem em crescendo de intensidade e interesse, de igual forma que a cada audição aumenta o interesse em voltar a ouvir Renaissance. Agora que temos os Vertigo Steps num hiato, os Legacy of Cynthia apresentam-se de forma muito sólida como uma excelente alternativa dentro deste segmento. Para já argumentos não lhe faltam neste Renaissance.

Tracklist:
1.      Gnosis
2.      Lygophilic
3.      Dorian’s Portrayed
4.      Seven Sins
5.      Bystander
6.      The End Of Days
7.      The Tale Of The Scarecrow
8.      The Silence
9.      Cain
10.  Something To Die For

Line-up:
Peter Miller – vocais
Oz Villarez – guitarras
Caesar Craveiro – baixo
Edgar Milhais – guitarras
Paulo Adelino – bateria

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